sexta-feira, 19 de julho de 2013

Rua do hospital onde nascerá bebê real acumula jornalistas e fãs

Porta do St. Mary's Hospital está cheia de jornalistas e fãs.
Segundo apostas, bebê real deve nascer até o fim da semana.


O bebê real nem nasceu - a previsão é que isso aconteça até domingo -, mas já é perseguido pela mídia, idolatrado pelos britânicos e virou até atração turística de Londres. É o que mostra uma visita à pequena rua onde fica o St. Mary's Hospital, oeste da cidade, onde o primeiro filho do príncipe William e de Kate Middleton deve vir ao mundo e que há 10 dias está cheia de  jornalistas e fotógrafos e alguns fãs mais ardorosos da realeza.
Um deles é Terry Hunt, de 79 anos. Vestido com a bandeira britânica, usando um chamativo chapéu e há nove dias exibindo um cartaz onde exalta o duque e a duquesa de Cambridge, Hutt diz que concede em média cinco entrevistas a cada meia hora - e tem inclusive um selinho com seu nome, endereço e telefone, feito sob medida para ser colado nos bloquinhos dos jornalistas que escreverão sobre ele.

“Eles me chamam de 'umbrella-man' (homem-guarda-chuva)”, conta, enquanto observa alguns turistas japoneses tirando foto da porta do hospital. “Vim aqui porque nasci em Cambridge, e quero dizer que tenho orgulho que eles [o casal] me representem. Não importa se será uma menina ou um menino. Quero que seja um bebê saudável, e que Kate também fique bem.”

Além de conversar com jornalistas e posar para fotos, Hutt passa os dias de espera na porta do St. Mary's conversando com sua amiga Rachael Carter-Easleton, de 31 anos, com quem também acampou para comemorar o jubileu da rainha Elizabeth II - os 60 anos de ascensão ao trono celebrados em Londres no ano passado.

“Sempre nos falamos quando há alguma ocasião especial para a família real. Somos grandes fãs deles, principalmente do príncipe William e da princesa Kate. Eles são maravilhosos, e eu espero que corra tudo bem”, diz Rachael.


Espaço demarcado
Perto do banco onde Hutt passou a última semana, um trecho da calçada está cuidadosamente demarcado com fitas adesivas. Isso quer dizer que cada pequeno retângulo do chão está reservado para determinado jornal, revista ou TV, e que quando for anunciado o nascimento é ali que os fotógrafos colocarão suas escadas para tirarem as melhores fotos do terceiro na linha sucessória do trono britânico (os primeiros são os príncipes Charles e William).

Tanta preocupação é explicada pelo fato de que uma imagem exclusiva do bebê provavelmente custará mais do que o recordista retrato dos gêmeos dos atores americanos Brad Bitt e Angelina Jolie - estimado entre US$ 11 milhões e US$ 14 milhões.

Pelo menos dois jornais, o 'The Sun' e o 'The Telegraph', estão transmitindo ao vivo imagens da porta do St. Mary's Hospital em suas páginas na internet. Para passarem o tempo, repórteres e fotógrafos conversam em uma área cercada para a imprensa e fazem piadas, como colar papéis coloridos nas escadas de metal. “Don't feed the photographers [Não alimente os fotógrafos]”, brinca um dos adesivos.

Dois relógios, com a hora de Londres e dos EUA (muitos dos jornalistas são americanos), foram colocados em uma das colunas do hospital, com a frase: “The big Kate wait [a longa espera de Kate]”.

A revista de celebridades 'Hello' levou ontem um urso de pelúcia gigante, apelidado de Henrietta, para a porta do hospital. “Hoje só vamos tirar fotos com o urso, mas quando o bebê nascer, voltamos para tentar entregar”, diz India Parkea, de 15 anos, que carregava o brinquedo. “Sou muito fã da família real, e estes dias estou fazendo um estágio na Hello. Tenho quase certeza que será uma menina”.

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